quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Amém Primavera




Vim dizer o que nasce,
incrível seria pouco ou quase nada,
salvação vindoura meu plantio
nas esquinas onde nada há,
pura semente colheita formosa
e ainda assim sem devastar o seringal.
Não sei de plantas, talvez
de repente, sabe-se lá,
alguma criança que ensine sobre ser.
Talvez alguma criança,
ainda que tardia mostre o como,
sempre assim sempre sim.
talvez enquanto eu criança de mim
durmo em pastos e rios e árvores
de meu pai,
consigo construir um todo belo,
sempre que sim, sempre que não,
a importar somente a vida,
espero apenas que uma criança me ensine...
Amém Primavera.

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