quinta-feira, 7 de abril de 2011

Papo de esquizofrénica.

Ai, eu tô aqui,
eu to aí?
Então fico aqui.
Não aguento essse vem não vem.
To aqui e lá,
nenhum lugar,
pra comer e beber,
nem pra benzer nem pra amar,
to qui nem lá,
qual estaria se sumida, desaparecida
em norte e sul...
aqui e lá, to aqui to lá,
to atolada de aqui e lá...
sufocada de nenhum lugar,
desacreditada em funcionar,
eu detesto ver o link quebrar,
mas de nunhuma forma conformo
aqui e lá, onde estou cá e aqui,
aqui e lá
lá...
aqui...
e...

terça-feira, 5 de abril de 2011

o que faz ainda esse silêncio gritar tão alto?



o que faz ainda esse silêncio gritar tão alto?
o que faz ainda essa sensação sofrer insana eterna?
o que ainda há de caminho não é caminho é caminhar.
descobri o amor assim,
na parede que nunca foi construída o rabisco,
antes de ser tinta engarrafada, foi ilusão.
Quando necessariamente esse ponto foi um dos ápices,
uma outra parte perdia em alegoria
e adereço décimos fundamentais
e depois da vida solta minha bateria ainda foi
capaz de atravessar...
sabe como foi?
vou te contar:
descobri o amor assim...

sexta-feira, 1 de abril de 2011

e num canto de solidão
a filha pergunta pra mãe
Tem algum lugar pra fazer doer menos?