domingo, 29 de agosto de 2010

o sonho que te dou




Olha corre pra ver,
o presente que te dou.
Te trouxe o sonho,
vou ser teu par de letras:
lá.
Vamos!...
Dê-me a mão, o coração.
Seus olhinhos pequeninos
em cílios acolhidos
que te vestem o sorriso.
Como belo casado com lindo.
E tuas mãos a me correr a alma corpo a fora.
Tuas mãos dentro do meu peito,
entre o cérebro que sonha em vigília.
Na pura solidão o pensamento meu refém por mim.
São meus sonhos por teus braços displicentes.
Tal o dia da esbarrada do meu sorriso,
da minha charada...
A mais perversa afirmação
no melado doce.
Meus delírios nos teus ouvidos,
nosso sono conquistado em soluço,
feitiço,
o sangue mestiço dos enluarados protegidos,
pelo sol seguidos e perseguidos,
longos dias de céu azul e limpo.
Durante a também reluzente madrugada...
dessas noites de sono pensado e inconquistável.

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