quinta-feira, 26 de agosto de 2010

cheia brilhante




Vai cheia lua brilhante,
alta e prata.
Pela metade a consciência mal alambrada
entre cheiros de jasmins
e covas rasas.

São tantas as planícies,
que de imaginar se vão ao chão.
Sob os pés a garantia seguinte.
Os que se dão
sabem a força do amor.
Antecipam opinião.

Quanta bênção traz lua cheia?
Meu permanecer em outros corpos?
O sabor da fruta viva?
O beijo quente?
A saudade afastada?
Quanto mais sua noite tarda?

Olha lua olhos negros.
Escuridão do pensamento
brilha bem na minha cara.
Vê se me tira da jogada.
Essa boca enevoada
só espera o ouvido teu

Nenhum comentário:

Postar um comentário