sábado, 8 de janeiro de 2011

Solidariedade e Estado.



O Brasil desponta no cenário mundial com índices alarmantes referentes a desigualdade social, apresenta alta concentração de capital numa parcela ínfima da população. Os institutos de pesquisa traduzem em números e números bem volumosos a porcentagem absurda de imposto paga em qualquer produto ou serviço e ainda sim as políticas públicas deixam a desejar em todas as áreas. Cabe então a sociedade civil em geral mobilizada em ONG`s e associações afins ajudar no que é possível e no que está ao alcance de suas ações.
A solidariedade dessa parcela da sociedade é uma tendência a se ocupar as lacunas deixadas pelo Estado no que se diz respeito a seus deveres e obrigações com a sociedade. Esse espírito de companheirismo e até patriotismo é a manifestação explícita do desapego das pessoas no que diz respeito ao individual. A solidariedade é a materialização de um sentimento, sensação, desconforto e até mesmo sofrimento que permite abrir mão de tempo, dinheiro ou bem em prol de um semelhante necessitado.
A responsabilidade deste tipo de ação em nada se assemelha ao conceito de dar esmolas ou ajudar pontualmente os necessitados. O tipo de solidariedade em voga atualmente vai muito além, ela é na verdade a ferramenta para a construção de um mundo melhor.

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