quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

eu e tu



Tantas almas soltas ao léu
vento à dentro.
Tantas pétalas soltas
caídas de um sorriso lindo pálido.
Olhos simples e riscados
numa pele clara-honesta.
Como se os sentimentos lhe fossem alma.
Lágrimas nos lábios de
uma moça linda
que mal diz.

Mal diz suas várias tantas dores
sofre o carma que escolhe
envolvida noutro laço amor.
Sofre tanto, pobre moça.

Mas que canto de olho mais lindo
e que pedaço de pescoço belo
parte nua da perfeição.
E na blusa amarela e doce fazendo correr
em versos todo o encanto
de seu contorno semi-deusa.

Como o final de um suspiro,
uma baforada que se faz nuvem
nesse desencontrado ar,
desencontro-me de ti.
Desencontramo-nos do amor
e fim.

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