segunda-feira, 1 de novembro de 2010

amiga madrugada



quem eram seus demônios na hora da correria?
Nunca soube responder essa pergunta.
Talvez a pressa,
o afobo a teoria do pânico instaurado,
de repente nenhuma coisa e ainda sim,
todas juntas, não sei bem onde.
na estrada que meu pé corria
havia apenas espaço para algumas coisas
desfrutar o sempre parecia
brincadeira de criança,
enquanto nunca as coisas chegavam a ser.
Esse pequeno efeito em desterro
fez ponte ao canto e a dança,
mas apenas assobios e pios,
enquanto pássaros e serpentes se entendiam,
presas e predadores se amavam
um eterno sempre me fisgou.
vou cantar pra lua cheia
em qualquer paragem que não a mesma
ou num mesmo estaleiro
que ainda não.

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