terça-feira, 26 de outubro de 2010

sob tua ingênua identidade


Sob tua ingênua identidade,
o verde já foi um sangrar fundamental de fardas e tecidos
Teu amarelo fundir infinito de dedais e agulhas sofisticadas
para cerzir fundilhos e meias sovadas.
a integridade de teu azul tão violentada e estripada,
quando suas meninas de doze, treze anos.
Tuas estrelas jazem no constante nevoeiro
de almas cinza e podres que regem seu translado.
Nem organizada nem plena.
teu não caminho atemporal estagna-se
no limbo dos acontecimentos.
Sim, também me dói,
no entanto falo de nos.

Um comentário:

  1. também és um poeteiro, rapaz!!!! belíssimo poema, parabéns!!!

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