sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

sexo para o café da manhã



Acordei enevoada de nos
embebida em sermos.
vestindo o fabuloso desejo
ainda tenaz e alerta carruagem de
sombras e tempos,
envolve ao desvendar.
Gelada, fria, densa, suave,
um simultâneo de momentos
e ainda nada.
Suave canto do envelhecer ao oposto,
é um sorriso a vigiar o descanso.

Deitada naquela cama impregnada de amor,
delírios, espasmos... atividades quase poéticas.
um suspiro de corrente elétrica e breve calor.
Aqui onde habita o sempre
é bom entrelaçar as pernas em ti.

Preparo nosso melhor cardápio:
sexo para o café da manhã.

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